... mensagem atrasada ... um minuto
(2026/06/01)
Para uma pessoa que tem sempre a resposta na cabeça, o exercício de não usar a lingua imediamente é, por vezes, um exercício complicado .. para não dizer doloroso.
Querermos dizer a alguém que a amamos em qualquer momento ou num momento de uma conversa simples mas substâncial e que coincide com os nossos pricípios quando o acordo é não ser tão profundo... pode ser mesmo doloroso.
Apesar de estar a aprender, cada vez mais, a ser equilibrado na profundidade das minhas mensagens acredito que devemos ser reais no nosso presente e declarar/demonstrar o nosso carinho e amor por quem nos é recíprocuo de alguma forma... Ser real sem ser tão profundo é a dificuldade.
Isto foi a introdução ...
Derivado ao meu crescimento, apredizagem e decisão de não querer ser frio ... ou não sentir ...
eu sinto como somente eu mesmo sinto.
A minha experiência de vida levou-me a sentir de um modo que não reconheço em muitos dos humanos que conheço:
1. A quantidades e o tipo de medicamentos usado no controlode uma doença na infância (eu acredito mesmo nisto)
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há 2 ou 3 pessoas que amo com uma intensidade
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(2025/06/14)
2. O processo de crescimento consciente que tive derivado mudanças de lugares onde vivi: em resultado a quantidade de conhecidos e amizades momentâneas que me ensinaram que não deveria aprofundá-las porque dentro de algum tempo, meses, semanas ... eu iria embora.
3. A mentalização de que não posso fazer isto ou aquiilo porque não iria estar dentro dos padrões.
HOJE!
Traz-me a um estilo de vida interior que é "demasiado" e "intenso demais" para muitos.
Eu realmente penso "demais", amo "demais", sinto "demais" ...
1. As minhas frases tem um significado efetivo e profundo,
2. As minhas ações são completamente intencionais: ou escolho fazer ou quando aceito o convite de alguém sou completamente entregue ao momento ... mesmo que o resultado seja menor, o espírito está lá.
3. O meu amor declarado é profundo, feliz, verdadeiro e doloroso ... de um modo de doi bem...
O viver o momento não é algo que eu procure há pouco tempo.
Era adolescente e já gostava de "brincar" com quem me queria conectar de olhar fixamente nos olhos e ficar a apreciar a reação da pessoa. Mais tarde e no decorrer da vida, eu mesmo não era capaz de olhar nos olhos de ninguém ... ou melhor... não permitia e não queria que me olhasem nos olhos. Hoje volto a fazer isso durante a dança e nas minhas conversas... olhar nos olhos do outro enquanto intervimos no momento é algoo que liga as pessoas e abre caminhos.
O próximo exercício que vou começar a fazer é calar a boca e olhar nos olhos de quem amo: vou declarar o meu amor em silêncio, frente a frente. E depois, abraçar. Somente abraçar, em silêncio.
...
Um minuto: de olhar.
Um minuto: de abraço.
Um minuto: para sentir.
Um minuto: para cuidar.
Um minuto para amar.
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A vida vale mais? do que um minuto? ... o presente momento é o que estou a viver.
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